TUDO COMEÇOU EM 16 DE NOVEMBRO DE 1929

À esquerda papai, Florival Britto com 24 anos e à direita mamãe, Núbia M. De Britto com apenas 15 anos

MEU PAI: FLORIVAL BRITTO

Nasceu em Gararú, município do Estado de Sergipe, em 11 de agosto de 1904, às margens do Rio São Francisco, cidade pequena porem com um povo de fibra e lutador. A sua infância e adolescência foi passada na sua cidade Natal, ao lado dos seus pais Manoel Vicente de Britto e Maria Pureza de Britto. O que podia oferecer a um jovem adolescente uma cidade pequena? Nada, absolutamente nada. O seu tempo era passado em ajudar ao seu avô, Vicente Ferreira de Britto, na sua “malhada” na criação de galinhas e algumas vaquinhas para o sustento da família. Aos 18 anos impulsionado pela vontade indomável de progredir foi para a capital, Aracaju. Em lá chegando foi admitido na firma Cruz & Cia. para exercer o cargo de serviços gerais.Foi nessa empresa que galgou o cargo de caixeiro viajante, onde conheceu e casou-se com uma menina de 16 anos que veio a se tornar

MINHA MÃE: NÚBIA MASCARENHAS DE BRITTO (em solteira Mascarenhas de Andrade)

Nasceu em Simão Dias, município do Estado de Sergipe, em 10 d abril de de 1913, filha de José Marçal de Andrade e Maria Mascarenhas de Andrade. A sua infância foi passada na sua cidade Natal. Junto aos seus pais, ele sapateiro e ela de prendas do lar. Estudou no grupo escolar tendo completado o curso primário. Toda moça do interior estudava e aprendia diversos ofícios, como bordar a mão,renda de bilrro, crochê, bordado à maquina e assim iam passando a vida. Aos domingos vestiam o seu vestido domingueiro, para irem a missa na Igreja Matriz e a tardinha para a praça da Matriz, com as irmãs e amigas para fazerem o “footing”. Foi numa dessas tardes que conheceu o meu pai e segundo ele me disse que falou assim: Com essa eu me casarei e assim o fizeram , em 16 de Novembro de 1929.