domingo, 8 de agosto de 2010

PIERRE GABRIEL NAJM CHALITA - UM AMIGO QUE NOS DEIXOU



Ao chegar a Maceió, pelos idos dos anos de 1956/57, ainda solteiro, visitava a firma Chalita & Cia.na Av. Moreira Lima, onde era atendido por um irmão do Pierre, o Antonio e pelo seu pai Sr. Gabriel Chalita. Lembro-me  bem, que o Antonio me contou que o seu irmão encontrava-se na Espanha, pintando ou fazendo algum estudo. Os tempos se passaram, voltei para Aracaju, casei-me e vim a residir aqui em Maceió, definitivamente. Perdí o contacto com a firma Chalita & Cia., pois o meu trabalho era dirigido para outro setor e não mais o de representações. Avistava o Pierre, algumas vezes porem não privava da sua amizade. Passados alguns anos tornei-me filatelista, foi quando conhecí-o e tornamo-nos amigos. O Clube filatelico de Maceió, reunia-se todos os sábados pela manhã, na praça Deodoro e lá havia troca, comercialização de sêlos, sendo que tudo isso supervisionado pelos correios que mandava colocar mesas para que os filatelistas se sentissem mais a vontade. Alguns anos mais tarde com o crescimento da cidade, já não se podia mais reunir-se embaixo das arvores e passamos a nos reunir em um bar da esquina da praça. O Chalita como chamavamos a êle, sempre presente as reuniões e quando qualquer membro faltava ele cobrava no sabado seguinte. Depois de passados algum tempo, ele nos convidou para efetuarmos as reuniões em sua casa, quando era servido uns salgadinhos com refrigeantes.Fui por alguns sábados em sua casa. Sempre o Chalita tinha algo a apresentar para podermos ver. O seu acêrvo, o maior de Alagoas, e quiça do Brasil, era sempre mostrato aos seus colegas filatelistas. Ultimamente as reuniões vinham sendo feitas no Museu Pierre Chalita. Eu fui há poucas ali realizadas pois foi justamente quando fiz uma cirurgia do coração. Chalita quando soube da minha chegada telefonou-me e perguntou-me se havia possibilidades de ir me me visitar. Infelizmente não tive condições de recebe-lo pois residia em apartamento com portas mais estreitas não sendo ossivel a entrada de sua cadeira de rodas. Em 2 de janeiro de 2007 faleceu o meu filho Ricardo e no dia 9 do mesmo mês, na missa de 7º dia, lá estava o Chalita na sua cadeira de rodas que veio me prestar a sua solidariedade. Eu não tive forças de ir ao seu sepultamento, mas na sua missa de 7º dia estava eu lá com Maria José. Tenho de Chalita um quadro, colocado na parede  do meu escritório que me foi presenteado por ele em 1986, no dia 19 de março quando completei 25 anos de casamento, bodas de prata. Com esse relato quero prestar a minha homenagem ao meu grade amigo PIERRE GABRIEL NAJM CHALITA